terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sedenta



Perdida em meus anseios
Busco-o
Levada pela dor da saudade,
Chamo-o
Impelida pelo desejo de ouvi-lo.
O silêncio como resposta
Castra
Minha tentativa de felicidade.
Angustiada,
Enveredo por caminhos estranhos,
Sentindo-me asfixiar
De amor,
De dor,
De desejos.
Queima-me as entranhas
O calor aquoso do desejo.
Apetece-me os cinco sentidos,
As lembranças do teu toque
Lascivo, Úmido, E profundo.
Possuindo
Meu tudo,
Meu todo,
Nos fundindo em um só.

Um comentário:

Ernandes Junior disse...

Parabéns pelo blog, Sogrete!
Creio ser este uma fonte para o fluir de suas palavras tão bem empregadas e com sentidos que surpreende a alma dos leitores.
Sinto-me orgulhoso em poder ajudar-lhe nessa caminhada.
Forte abraço!