sábado, 20 de setembro de 2008

Mansidão


No silêncio do meu presente,
Grita angustiado o meu passado.
Na mansidão do meu quarto,
Sussurros roucos e enlouquecedores
Me lembram que continuarás
Em cada som trazido pelo vento
Cortante da saudade,
E em cada olhar terno,
Enegrecido
Pela dor da tua ausência.
E como se tudo não bastasse,
Me vêm os sonhos
Despertando meus sentidos,
Quebrando em mil pedaços
A ilusão de quem espera
Um dia
Retornar a quietude e ao silêncio
De um grande e verdadeiro amor.

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