quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Debalde




Se parto para terras estranhas Na inútil tentativa De fugir de ti Apenas descubro ser tudo em vão, Continuarás Entre os braços frios da solidão Que parecem garras de aço A envolver-me. Estás no motivo Das minhas lágrimas quentes Que rolando Pelas minha faces Queimam dolorosamente Pela dor causticante da saudade. Se procuro desesperada Entregar-me a indiferença Fingindo ter esquecido O que eu buscava Desesperadamente esquecer, Descubro ser baldado, Será mais uma tentativa infrutífera. Não haverá Como esquecer-te, Pois eu não consigo Fugir de mim E eu sou tão somente Uma continuação de ti.

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