
Se parto para terras estranhas Na inútil tentativa De fugir de ti Apenas descubro ser tudo em vão, Continuarás Entre os braços frios da solidão Que parecem garras de aço A envolver-me. Estás no motivo Das minhas lágrimas quentes Que rolando Pelas minha faces Queimam dolorosamente Pela dor causticante da saudade. Se procuro desesperada Entregar-me a indiferença Fingindo ter esquecido O que eu buscava Desesperadamente esquecer, Descubro ser baldado, Será mais uma tentativa infrutífera. Não haverá Como esquecer-te, Pois eu não consigo Fugir de mim E eu sou tão somente Uma continuação de ti.
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