terça-feira, 23 de setembro de 2014

AGORA AMARGO



Eu nunca deveria ter permitido
Você na minha vida entrar
Pois assim eu não teria sofrido
Pelo que você me fez sonhar

Voltarei a minha insípida existência
De onde eu nunca deveria ter saído
Por que te aproveitasses dessa carência
Desse mundo obscuro que por ti havia desistido

Não mais terei noites de intenso luar
Mesmo quando a noite em trevas permanecia
Que crime cometi ao querer por ti sonhar
Se era o que mais me dava prazer e alegria?

Nunca compreenderás essa dor que hoje calo
Nem tão pouco porque o meu sorriso morreu
Isto será algo que ao mundo eu nada mais falo
Pois quem sabe o tamanho da dor sou eu

Acreditei em promessas... Em algo vago
Mas deixei que a alma se iludisse também
Hoje por tudo que foi tão belo, agora amargo
Pequei... Meu sonho não poderia ir mais além


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