quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sem Sentido


Nunca!... por mais que eu tente
Nunca terei como tirar você
Do meu pensamento...
Bem sei que se isso eu conseguisse
Minha mente permaneceria vazia
O que para mim significaria a morte.
Nada!... nada consegue arrebatá-lo
De dentro de mim,
Pois você é tão somente
A razão do meu dia a dia
O motivo maior da minha existência.
Ah! quem me dera arrebentar
A bolha do presente e envolver-me
Nas nuances coloridas do que foi
A nossa vida, e libertar-me de vez
Das brumas saudosas deste possessivo
E louco amor.
Mas bem sei que isso jamais vai acontecer...
Fomos o que já não somos
E seremos eternamente
O que nunca pensamos ser... a união eterna
Da saudade com a resignação.
Saudade do que vivemos e resignação
Pelo que somos...
Bem sei que nada disso faz sentido
Mas nós nunca fizemos sentido na vida
Muito embora tenhamos conseguido dar vida
A algo sem sentido
E hoje ainda consegues
Fazer sentido em minha vida

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