terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
TERNURA DA PAIXÃO
Hoje, o barulho dos pássaros se mistura ao som das cigarras
Às minhas costas, o sol desliza suavemente, e num simples tocar
Lembra uma história que já foi comovente... E ainda me parecem amarras
Tentando de alguma forma, e sem piedade, outra vez me sufocar...
Meu peito grita... Minha alma em pranto se desfaz
Preciso libertar-me... Preciso sim, dessa liberdade
Pra mostrar a mim própria que outra vez, amar... Sou capaz
Sem olhar para trás, tentando esquecer até mesmo a idade
Quisera outra vez mais sentir... O fogo da paixão...
Não... Não precisaria ser assim, bastar-me-ia só a ternura
Até porque não haveria de resistir esse meu pobre coração
A outros tão sonhados momentos de intensa loucura
Minha alma... Essa pobre e eterna criança
Ainda conserva dentro de si uma pureza sem par
Dessas que resiste a tudo e numa leve esperança
Ainda deseja poder nessa vida... Voltar a sonhar
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Um comentário:
Gil, minha amiga, você disse tudo hoje e com a clareza habitual:
"Quisera outra vez mais sentir... O fogo da paixão...
Não... Não precisaria ser assim, bastar-me-ia só a ternura
Até porque não haveria de resistir esse meu pobre coração
A outros tão sonhados momentos de intensa loucura"
Parabéns e continue a poetar lindamente assim. Bjs do ZC
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