segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sem Forças


Quando na angústia me sinto as vezes
Como um elo perdido a vagar sem rumo
E um vazio me acompanha por meses
E vou megulhando num abismo profundo

E perdida choro e em vão me debato
Tentando já sem forças me libertar
E em meio ao desespero surge um fato
Que vem minhas lembranças ressuscitar

E num suspiro calmo e profundo
Ergo a cabeça desafiando a vida
Busco um modo de vencer esse mundo
Que muitas vezes deixou-me perdida

E nas sinuosas curvas da existência
Um novo desafio a cada dia vai surgir
Quem sabe eu tenha da vida benevolência
Prá sentir coragem e não ter que fugir

E prossigo mesmo sem forças e cansada
Mas vou tentando com coragem resistir
Buscando num tudo tantas vezes um nada
Mas sempre disposta a não mais desistir

Eis que se aproxima o poente da minha vida
Mesmo tendo a alma arrasada ergo a fronte
E sorrio... sorriso triste mas não de vencida
Pois tenho esperanças de um novo horizonte

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