domingo, 16 de novembro de 2008

Diante Da Vida


Uma brisa suave sopra no meu rosto
Logo sinto um misto de sensações
Fechando os olhos senti no corpo
Um fremir envolver minhas emoções

E sorrio para mim diante da vida
Que sorrindo de mim, quieta zomba
E choro me sentindo meio vencida
Diante dessa vida que só me afronta

E perdida entre mundos distantes
Busco quem sabe alguma outra razão
Que me tire ao menos por uns instantes
Esse peso que martiriza assim meu coração

E cansada da vida e de seus desgostos
Que constantes vivem a me afligir
As vezes nem percebo que trago no rosto
A dor da solidão de quem precisou fugir

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