quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Livre dos Grilhões


Não, já não mais existe sentimentos
Encantamentos já não mais perdura
O que existiu foi levado pelo tempo
Ou quem sabe fugiu das tantas amarguras

No passado o teu olhar se embevecia
Diante do mais puro e simples gesto
Hoje o tédio supera qualquer alegria
Que bem mais me parece um desafeto

Jamais pensei que uma coisa como esta
Pudesse um dia entre nós acontecer
Para quem de um sorriso fazia uma festa
Deixar tanta beleza na poeira se perder

Todo sonho tem o seu momento final
Para alguns de alegrias e felicidades
Para outros é um acontecimento banal
Que por vezes se perde na mediocridade

Nossos sonhos nunca passaram de sonhos
Ou que sabe de apenas tristes realidades
Com o coração ferido num pesar tristonho
Busquei o que um dia foi nossa intimidade

Quem sabe o teu sonho não tenha se acabado
Desse jeito tão cruel e dessa forma mesquinha
Talvez ele esteja apenas no tempo parado
Mas esta esperança com certeza já não é minha

Hoje dos sonhos já não me sinto acorrentada
Consegui finalmente dos grilhões me libertar
Fui porém na minha vida muitas vezes enganada
Mas a liberdade finalmente hoje posso abraçar

Agora sem mágoas e bem mais sem rancores
Completamente de todos os pesares livres
Hoje que finalmente já não há mais dores
E que amargura para mim não mais existe

Acordamos dos sonhos que era quase um estertor
E hoje podemos dizer que finalmente tudo acabou
FOram sonhos que cruelmente quase protagonizou
O desenlace final do que foi essa história de amor

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