quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Leve Esperança


Como te contentas com tão pouco
O que gostas mesmo é de se enganar
Tu podes ter dele apenas o corpo
Pois a alma não a podes conquistar

E são muitas as vezes que ao te tocar
É sempre em mim que ele está pensando
Sei que as vezes é até difícil te amar
Mas ele então finge que está me amando

E se porventura o pegas a te observar
Tira depressa dos lábios o sorriso
É ele em seu saudoso silêncio a meditar
Pois a minha lembrança é um doce castigo

Nunca procures o tempo querer mudar
Pois no tempo está o tudo, desde o começo
Não adianta querer também se desesperar
Sei que abalo a sua estrutura, reconheço

Com a minha lembrança faço presença
E sempre estarei onde ele então estiver
Se apegue apenas a uma leve esperança
Dele um dia me esquecer como mulher

Nenhum comentário: