terça-feira, 13 de março de 2012

CRUEL IRONIA



Tenho a alma eterna incompreendida
No pensamento um grande dissabor
As marcas cada vez mais sentida
E no peito a amargura do desamor

Foste tão furtivo... E eu nem percebi
Plantaste a semente da ilusão
Mas o desgosto e a tristeza logo senti
Ao magoares profundamente o meu coração

E pensar que eu vivia tão bem fingindo
Pra que foste surgir no meu viver?
Se apenas estavas algo diferente curtindo
Por que para me ferir tinha que ser você?

Foste a grande descoberta, meu poeta sedutor
E eu como uma adolescente, me deixei encantar
Pelas tuas belas e falsas palavras de amor
Que cruel ironia... Por ti fui me apaixonar

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