segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Nunca Deixe Para Amanhã
Por razões as vezes incompreensíveis
Para depois sempre procuramos deixar
Esquecendo que são imprevisíveis
Cada dia mesmo antes de se acordar
Quem sabe se haverá tempo
De nos teus olhos poder olhar
E feliz sempre a contento
Poder com ternura revelar
Revelando o que na alma trago
Mostrando este sentimento pueril
Que no peito com amor guardo
De modo sublime e bem sutil
Mas sempre para depois deixamos
Muitas vezes sem qualquer razão
Porém motivos sempre encontramos
Para não deixar falar o coração
Por medo de não sermos compreendidos
De não conseguirmos nos declarar
As vezes até nos fazemos de esquecidos
Deixando para amanhã o verbo amar
Que custa dos lábios deixar sair
Ou quem sabe num gesto com as mãos
O importante é conseguir definir
O que engloba toda a tua emoção
Faça-o hoje, faça-o sim
Amanhã poderá ser muito tarde
Poderá ser o princípio do fim
O longo começo de uma eternidade
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