quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Inquietação
Um vento frio e enevoante
Fustiga sem dó meu coração
Minha alma se faz inquietante
Mergulhada num mar de emoção
E um grito calado se faz ouvir
São as celeumas do meu coração
Que vibra e a cada sorrir
Se ouve um eco em meio a explosão
E nunca mais eu te verei sorrindo
Só a saudade em meu peito explode
É a dor que deixaste, partindo
Que de tristeza meu ser sacode
E sentiremos saudades quando distante
Bem sabes que tua ausência não me é grata
E nos sentiremos como dois errantes
Numa existência tão rude e abstrata
E como consolo terei a esperança
Da quase certeza de reverte um dia
E nessa minha contínua andança
Te reencontrar será minha alegria
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