terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Temor


Por que será que tenho a impressão
Que vives sempre a fugir de mim?
Será que temes em ver a expressão
Do meu olhar que martiriza assim?

São tantas as vezes em que me sinto
Tocando o céu de forma tão suave
E juro por Deus que eu não minto
Quando digo temer que meu sonho acabe

Por certo nem sequer imaginas o quanto
Este anseio vive inquieto a me sufocar
E percebo muito claramente no entanto
Que tens medo se por algo eu perguntar

E vivendo nesse incessante desejo
Sempre querendo do tempo algo mais
Talves não fosse tão forte esse enlevo
Se em minha alma houvesse um pouco de paz

E nessa incerteza as vezes tão incerta
Tentando da vida ganhar algum prazer
Mantenho o coração sempre em alerta
Na esperança de nunca chegar a te perder

E quem sabe talvez um pouco por ironia
O destino está sempre a me apunhalar
É que ele não entende que a minha alegria
É poder um dia finalmente te encontrar

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