Categoria: Crônica
Hoje, caminhar me pareceu muito difícil, um peso horrível sobre as costas dificultava a minha caminhada. Os falsos sorrisos à resposta de cada bom dia me faziam mal... Talvez tenha sido pela noite sem dormir, talvez seja por descobrir como é difícil se equilibrar na corda bamba da vida. Ou talvez seja simplesmente por saber que a outra eu tem mais importância que a eu... Eu.
Não importa qual a causa ou razão dessa insistência em não perceber o mundo que me cerca, talvez viver no mundo que eu aprendi, com falsas alegrias, sem nenhum tipo de sentimento que pudesse dar algum sentido ao que nunca teve sentido... Minha vida, fosse bem mais fácil de ser digerida.
Não sei exatamente o que me vai na alma... Sei apenas que hoje desbotei o colorido da avenida que pisava...A Brisa que soprava não me trazia o odor incomparável de felicidade que deixei espalhado pela rua durante as minhas leves e felizes passadas... Eram tantas cores que eu havia espalhado durante esses muitos dias atrás em que eu me sentia viva...É isso... Hoje eu me sinto exatamente assim... Um mero fantoche na mão do destino.
Durante a minha caminhada de hoje, ao chegar em frente ao parque das Flores (cemitério) entrei e fui continuar a minha caminhada ali, onde o silêncio obrigatório me acolheu me levando a uma profunda e indecifrável reflexão:
Ali estava uma paz forçada, pois quantos quando ali chegaram, deixaram para trás dores, decepções e a certeza que nunca conseguiram de fato viver, já outros, deixaram para trás sonhos e uma vida de felicidade jamais imaginada acabar assim...
Terminei a minha caminhada com uma única certeza, viver bem ou mal, sorrir ou chorar, faz parte dessa jornada obrigatória que temos que fazer, e acredito que cabe a nós tentar deixá-la o melhor possível, o único problema é que nem sempre isso depende de nós.
Voltando pra casa senti na brisa que soprava a insistência da tristeza a me afagar, mas eu me fiz entender que é melhor uma alma dormindo do que se deixar abraçar por qualquer sentimento que não consiga ser traduzido no mínimo num sorriso de agradecimento à VIDA...
Não importa qual a causa ou razão dessa insistência em não perceber o mundo que me cerca, talvez viver no mundo que eu aprendi, com falsas alegrias, sem nenhum tipo de sentimento que pudesse dar algum sentido ao que nunca teve sentido... Minha vida, fosse bem mais fácil de ser digerida.
Não sei exatamente o que me vai na alma... Sei apenas que hoje desbotei o colorido da avenida que pisava...A Brisa que soprava não me trazia o odor incomparável de felicidade que deixei espalhado pela rua durante as minhas leves e felizes passadas... Eram tantas cores que eu havia espalhado durante esses muitos dias atrás em que eu me sentia viva...É isso... Hoje eu me sinto exatamente assim... Um mero fantoche na mão do destino.
Durante a minha caminhada de hoje, ao chegar em frente ao parque das Flores (cemitério) entrei e fui continuar a minha caminhada ali, onde o silêncio obrigatório me acolheu me levando a uma profunda e indecifrável reflexão:
Ali estava uma paz forçada, pois quantos quando ali chegaram, deixaram para trás dores, decepções e a certeza que nunca conseguiram de fato viver, já outros, deixaram para trás sonhos e uma vida de felicidade jamais imaginada acabar assim...
Terminei a minha caminhada com uma única certeza, viver bem ou mal, sorrir ou chorar, faz parte dessa jornada obrigatória que temos que fazer, e acredito que cabe a nós tentar deixá-la o melhor possível, o único problema é que nem sempre isso depende de nós.
Voltando pra casa senti na brisa que soprava a insistência da tristeza a me afagar, mas eu me fiz entender que é melhor uma alma dormindo do que se deixar abraçar por qualquer sentimento que não consiga ser traduzido no mínimo num sorriso de agradecimento à VIDA...
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