A chuva que cai forte nessa manhã parece saudar-me para às velhas lembranças...
Me vejo pequenina, nariz pregado na vidraça, observando a chuva que parece fazer um convite para juntar-me a ela.
Meio século depois, estou eu, nariz pregado no vidro da janela tentando agarrar-me a essas lembranças que me chegam e quase sempre em momentos vazios... Repletos de um por quê... Carregados de um não sei... Fecho os olhos e uma lembrança viva me chega de repente, esta, sim, sorri para meu íntimo como a dizer-me... Mais um pouquinho de tempo e as lágrimas de felicidade inundará a tua alma.
Torno a olhar para a chuva e um eco de emoção parece retumbar dentro de mim... Já não ouço os gritos coléricos dos desencontrados sentimentos que pareciam se gladiar dentro da minha alma nunca serena, mas sempre ansiosa... Fecho os olhos e o som que ouço tem a suavidade da tua tentadora voz que me embriaga a cada pronúncia.
Calma, deixo a chuva do desejo adormecer, a tempestade dessas vívidas emoções não conseguem afugentar o fantasma da saudade que impregna minha pele e que sempre é desperta pelo murmúrio do teu toque imaginário que vive a rondar meu espírito... Amanhã talvez... Quem sabe se aproxima nessa manhã (que parece se distanciar a cada novo dia) o que busca meus sonhos... Sonhos de languidez... Sonhos de insensatez... Mas apenas fervente sonhos...
Me vejo pequenina, nariz pregado na vidraça, observando a chuva que parece fazer um convite para juntar-me a ela.
Meio século depois, estou eu, nariz pregado no vidro da janela tentando agarrar-me a essas lembranças que me chegam e quase sempre em momentos vazios... Repletos de um por quê... Carregados de um não sei... Fecho os olhos e uma lembrança viva me chega de repente, esta, sim, sorri para meu íntimo como a dizer-me... Mais um pouquinho de tempo e as lágrimas de felicidade inundará a tua alma.
Torno a olhar para a chuva e um eco de emoção parece retumbar dentro de mim... Já não ouço os gritos coléricos dos desencontrados sentimentos que pareciam se gladiar dentro da minha alma nunca serena, mas sempre ansiosa... Fecho os olhos e o som que ouço tem a suavidade da tua tentadora voz que me embriaga a cada pronúncia.
Calma, deixo a chuva do desejo adormecer, a tempestade dessas vívidas emoções não conseguem afugentar o fantasma da saudade que impregna minha pele e que sempre é desperta pelo murmúrio do teu toque imaginário que vive a rondar meu espírito... Amanhã talvez... Quem sabe se aproxima nessa manhã (que parece se distanciar a cada novo dia) o que busca meus sonhos... Sonhos de languidez... Sonhos de insensatez... Mas apenas fervente sonhos...
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