sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Meu Tempo


O meu jardim de sonhos,muito pouco florido
Teme do tempo o cruel e inevitável murchar
Pois no íntimo eu até já tenho pressentido
Que nada eu poderei fazer para isto evitar

E no outono da minha existência
Verei o cair de cada folha, enfim
E com a minha pouca experiência
Sei que nada mudará para mim

E essas folhas soltas ao vento
Serão levadas ao sabor do acaso
Assim é a minha vida, ao relento
Sofrendo do destino todos descasos

Talvez com o surgir da primavera
Outras chances haverão de chegar
Terei guardado da vida as quimeras
Esperando o meu tempo de brilhar

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