quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Nenhum Sentido


Quão impetuoso tem sido o destino
Que sem tréguas a minha porta vem bater
E por mais que eu tente, não imagino
O que de mim a vida está a querer

Se vivo de tudo afastada é por opção
Não querendo mesmo a ninguém machucar
E não vejo nenhum sentido ou razão
Para expor meus sentimentos ou me magoar

Que me deixem por favor bem quieta
Não queiram o meu mundo invadir
Já tive a alma um dia muito irrequieta
E hoje não aceito que a queiram ferir

Portanto se afastem de mim eu peço
Pois creio que nada de bom têm para mim
Nada de vocês eu quero, nem os invejo
Deixem tudo como está, é melhor assim

Não queiram perturbar os meus fantasmas
Deixe-os dormindo como eles ainda estão
Pois só a nós, ficaram as horas amargas
E as grandes mágoas que povoam meu coração

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