sábado, 5 de maio de 2012

TEU PERFUME





Nessa brisa suave que me acaricia
Sinto de leve teu perfume embriagador
Revejo nossos momentos de alegria
Sempre que nos entregávamos ao amor


Quantas vezes senti pelas noites silenciosas
Teus toques sempre lascivos a me inquietar
E nossas horas eram sempre tão ardorosas
Que me diz... Nada deveria entre nós mudar


Continuarei a sentir essa tua embriagues
Que entre nós parecia nunca iria ter fim
Mas veio o tempo e com ele minha insensatez
Que num lampejo acabou levando-o de mim


Depois de ti, eu nunca pensei ter noites assim
Sempre triste pela tua constante ausência
E nem mesmo consigo arrefecer em mim
O que o tempo não desfaz, nem por clemência


Agora, que pouco ou nada mais  me resta
De toda essa loucura que foi o nosso amor
E a vida talvez por piedade a mim empresta
O lenço do esquecimento pra eu olvidar teu amor


Mas eu jamais tentarei pois sei ser em vão
Pois nada consegue tirar de mim esse amor
É que completavas o que faltava ao meu coração
Mas te foste e eu fiquei aqui chorando a minha dor



Um comentário:

Marco A. Alvarenga disse...

PERFUME

O que sinto por você tem perfume,

tem cheiro e é só meu,

tem uma magnitude incontrolável,

uma forma inesquecível, um jeito único,

uma transparência que reluz,

o teor das palavras mais simples e

sinceras, o que sinto em você é

simplesmente...seu amor!

Marco Antonio de Alvarenga