Esse barulho de chuva me transporta para outros momentos... Fecho os lhos e parece que estou me vendo, com as mãozinhas pregadas no vidro da janela observando as águas da chuva que desciam pela rua em certos lugares fazendo ondas, quando encontrava algo pelo caminho. E é exatamente como essas águas que rolavam que eu tem me sentido ultimamente... Sendo levada pela vida, mas conseguindo ultrapassar os obstáculos que vão me surgindo.
Sorrio diante das lembranças que vão me chegando... Lembro de mim chorosa (acho que sempre fui manhosa), pedindo ao meu pai para ir brincar na chuva, e ele, explicando que não podia, eu insistia e ele um pouco alterado disse-me que eu não ia, que não insistisse e mediante aquela recusa que não admitia mais apelações, desviei o olhar dele e voltei a concentrar-me nas águas caudalosas que pareciam adquirir mais força e com um profundo suspiro exclamei: - Ah se eu fosse filha de mulher da rua!...
Meu pai se aproximou de mim e o que ele disse não lembro, mas pelo que conheci dele, com certeza foi: - Não faria a menor diferença se eu fosse o seu pai.
Volto ao presente... Olho a chuva que continua a cair e penso: - Hoje ao sair para caminhar, o céu estava limpo, até parece que Deus sempre se aproxima mais de mim quando me sente um pouco triste. E essa brisa suave que me vem, parece dar-me um abraço... Exatamente como meu pai faria se eu o tivesse aqui... Mas um vento um pouco mais forte nesse exato momento me faz refletir e eu agradeço. Obrigada meu Deus, eu seu que És tu me abraçando, pois essa paz que tem me acompanhado esses dias e que agora se intensifica só tem uma explicação... És Tu me mostrando que Estás comigo em todo tempo e lugar., e por certo, em muitas ocasiões quando eu fui tomada pelo desespero, foi exatamente nesses momentos que em Teus braços me carregaste.
Sorrio diante das lembranças que vão me chegando... Lembro de mim chorosa (acho que sempre fui manhosa), pedindo ao meu pai para ir brincar na chuva, e ele, explicando que não podia, eu insistia e ele um pouco alterado disse-me que eu não ia, que não insistisse e mediante aquela recusa que não admitia mais apelações, desviei o olhar dele e voltei a concentrar-me nas águas caudalosas que pareciam adquirir mais força e com um profundo suspiro exclamei: - Ah se eu fosse filha de mulher da rua!...
Meu pai se aproximou de mim e o que ele disse não lembro, mas pelo que conheci dele, com certeza foi: - Não faria a menor diferença se eu fosse o seu pai.
Volto ao presente... Olho a chuva que continua a cair e penso: - Hoje ao sair para caminhar, o céu estava limpo, até parece que Deus sempre se aproxima mais de mim quando me sente um pouco triste. E essa brisa suave que me vem, parece dar-me um abraço... Exatamente como meu pai faria se eu o tivesse aqui... Mas um vento um pouco mais forte nesse exato momento me faz refletir e eu agradeço. Obrigada meu Deus, eu seu que És tu me abraçando, pois essa paz que tem me acompanhado esses dias e que agora se intensifica só tem uma explicação... És Tu me mostrando que Estás comigo em todo tempo e lugar., e por certo, em muitas ocasiões quando eu fui tomada pelo desespero, foi exatamente nesses momentos que em Teus braços me carregaste.
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