Hoje, ao amanhecer saí para a minha rotineira caminhada, ao longe observei que o céu tinha uma parte de cor plúmbea, e desejei que se transformasse em chuva.
Continuei a caminhar deixando que meus pensamentos se atropelassem entre o ontem e o amanhã, sempre fugindo do meu inevitável hoje. Ao chegar à metade do caminho, a chuva caiu... Caiu rápida e com estardalhaço.
Levantei o rosto e deixei que aqueles pingos grossos batessem no meu rosto e isto acontecia até com uma certa violência... Mas logo os pingos sumiram por sob o forte aguaceiro que desabava sem sequer dar tempo das muitas pessoas que saíam para trabalhar, buscarem abrigo.
Sorri para a natureza... Abri os braços e deixei vir à tona a menina rebelde que há dentro de mim. Continuei o meu percurso sem prestar atenção em mais nada que não fosse aquela bátega que me fez esquecer por um momento da busca desenfreada do meu passado e do meu futuro, sempre desviando do meu presente
Com o espírito infantil liberto, sigo em frente sempre buscando as calhas dos prédios das lojas em verdadeiras cachoeiras, eu passava por baixo na maior euforia... Mas tal como chegou, repentinamente, ela também se foi... Assim como você... VIDA!
E sem mais razão pra manter a criança desperta, a recolhi e fiz o trajeto de retorno. O sol surgiu como uma bola de fogo no horizonte, me despertando para a minha realidade que insiste em permanecer... Em alguns momentos em sonhos... E em outros, em pesadelos.
Mas eu sinto que não irá demorar para que eu desperte para uma realidade que me fará viver o hoje, sem questionar o meu ontem nem deixar a ansiedade buscar o meu amanhã.
Continuei a caminhar deixando que meus pensamentos se atropelassem entre o ontem e o amanhã, sempre fugindo do meu inevitável hoje. Ao chegar à metade do caminho, a chuva caiu... Caiu rápida e com estardalhaço.
Levantei o rosto e deixei que aqueles pingos grossos batessem no meu rosto e isto acontecia até com uma certa violência... Mas logo os pingos sumiram por sob o forte aguaceiro que desabava sem sequer dar tempo das muitas pessoas que saíam para trabalhar, buscarem abrigo.
Sorri para a natureza... Abri os braços e deixei vir à tona a menina rebelde que há dentro de mim. Continuei o meu percurso sem prestar atenção em mais nada que não fosse aquela bátega que me fez esquecer por um momento da busca desenfreada do meu passado e do meu futuro, sempre desviando do meu presente
Com o espírito infantil liberto, sigo em frente sempre buscando as calhas dos prédios das lojas em verdadeiras cachoeiras, eu passava por baixo na maior euforia... Mas tal como chegou, repentinamente, ela também se foi... Assim como você... VIDA!
E sem mais razão pra manter a criança desperta, a recolhi e fiz o trajeto de retorno. O sol surgiu como uma bola de fogo no horizonte, me despertando para a minha realidade que insiste em permanecer... Em alguns momentos em sonhos... E em outros, em pesadelos.
Mas eu sinto que não irá demorar para que eu desperte para uma realidade que me fará viver o hoje, sem questionar o meu ontem nem deixar a ansiedade buscar o meu amanhã.
Um comentário:
Cara amiga, não imaginas a admiração que causaste, pois acostumado a ti como autora de poemas e poesias, não podia sequer supor a grande criatividade que dentro carregas e agora expões... Achei fenomenal esta tua reflexão poética; sinceramente gostei muito. Parabéns!
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