
Eu hoje amanheci como sempre
Uma mente cansada num corpo exausto
As vezes até me sinto como um demete
Vivendo aérea... De um modo falso
Eu sei que essa vida é como morrer
Morrer as poucos... Todos os dias
E não há como ser diferente,pois sem você
Não há como encontrar na vida mais alegria
Em tantas vezes chego mesmo a pensar
Que estou com uma doença incurável
É como se a cada dia ela fosse me matar
Mas pra mim esse é um mal indispensável
Ainda ontem a noite ao chegar em casa
Vi diante do espelho do meu quarto, refletida
A imagem de um olhar morto,e este ardia em brasa
É que eu vinha pensando em você...Sempre perdida
E eu sinto que a cada dia que vai passando
Aumenta cada vez mais esse meu grande desejo
E assim vivo no tempo sempre buscando
Um jeito de finalmente vencer esse meu medo
Medo de nunca chegar a conseguir
Vencer o tempo, a distância e até a morte
E conseguir finalmente de uma vez decidir
Jogar duro contra a vida e contra a sorte
Tem sido para mim quase enlouquecedor
Fechar os olhos e lhe ver,abrir os olhos e lhe ouvir
Aumentando de forma descomunal essa minha dor
Pois eu sempre o vejo,o ouço,e penso até o sentir
Sentir as suas mãos sempre me tocando
E seus lábios com volúpia a me beijar
Se durmo sonho com você me amando
E se estou acordada o vejo de mansinho chegar
E nesses momentos tão fora da realidade
Que m fazem abraçar ainda mais minhas fantasias
E embora eu saiba que essa quase fatalidade
Só deixará falsas esperanças a minha mente doentia
Nunca pensei de um dia ainda dizer
Que nasci marcada de forma descomunal
Por amar assim como louca a você
e saber-me infeliz até o meu momento final
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