quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

NÃO DÁ PRA MEDIR A EXTENSÃO...


Quantas vezes eu me pego pensando e não encontro uma explicação lógica para tal fato.
Sou aquele tipo de mulher que tem como costumam dizer tudo pra ser feliz... Tenho um bom esposo, filhas lindas e netos maravilhosos. Tenho um bom lugar pra morar e num excelente local, como pobre tenho do bom e do melhor, tenho formação universitária e tantas outras coisas... Mas eu não sou feliz... Brinco de estar feliz, mas nem sempre consigo.
As vezes em determinada reuniões sociais ou mesmo encontro de familiares, onde inevitavelmente saem algumas fotografias, vez por outra sou flagrada desarmada... Isto é, esquecida de por a máscara da alegria.
Se olho para dentro de mim, vejo muito a agradecer e pouco a pedir, mas nem assim consigo sorrir com a alma... Talvez o pouco que falta pra eu pedir seja o tudo que eu preciso pra sentir-me feliz...
Tenho amigos virtuais e reais, poucos, mas extremamente amados, pessoas que me respeitam e aceitam como eu sou, tudo bem que os amigos me puxam mais as orelhas do que elas, mas eu sinto o amor que brota dessas amizades, amor puro e espero que pela vida toda.
Hoje eu amanheci mais triste que o costumeiro, a razão não sei, nesse momento praticamente nada me falta, mas há um vazio enorme dentro de mim que não dá pra medir a extensão... Talvez o estrago.
Eis o semblante de quem estava numa gostosa e empolgada reunião familiar e se divertindo bastante... Será? De vez em quando sou captada por algum fotógrafo desavisado.

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