sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mas Hoje...


Olhando triste pela vidraça do tempo
Descubro que o que julguei morto
Apenas foi esquecido nos momentos
Que escondi em cada ruga do meu rosto

E se ontem eu nunca pude imaginar
O que o meu hoje ainda me reservaria
Foi também por não perceber que meu pecar
Muitos desgostos na vida ainda me traria

Mas hoje... Ao sentir do ontem uma brisa
Que suavemente me toca e me desperta
Percebo que em muito minha angústia suaviza
E serena sinto meu coração em grande festa

E se olho para trás vislumbro risonha
Que não há mal que dure para sempre
E se tive infinitas horas tristonhas
Foi por esquecer de te tirar da minha mente

Mas confesso um tanto quanto aliviada
Que esqueci. E penso que mesmo sem querer
Toda a vida que sonhei e que me foi negada
Foi porque faltou amor e maturidade em você

Pois eu apenas sempre quis o maior dos bens
Que pode existir no amor de dois seres
Mas se não foi você esse desejado alguém
Foi porque esquecesse do amor e seus prazeres

Mas também o sábio tempo,passa e leva consigo
Cada sonho que você não se permitiu um dia viver
Mas o tesouro maior que ainda conservo comigo
Foi ter vivido uma história de amor com você

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