terça-feira, 24 de novembro de 2009
Triste Caminhada
Hoje sinto o quanto distante
O coitado do meu ontem vai ficando
E meu amanhã será mais insignificante
Pois é o que meu hoje vem me mostrando
E uma cruel e estranha sensação
Vem me consumindo lentamente
E até mesmo o meu cansado coração
Vem dando sinais implacavelmente
E eu já nem consigo discernir
O que tem me causado tanto mal
E me vejo cada vez mais a fingir
Vivendo esse dilema tão crucial
E nas frias e solitárias madrugadas
Quando a alma escancaro sem pudor
É que eu sinto como a tenho magoada
E como dói senti-la com tanto rancor
E nessa desgostosa e triste caminhada
Vou tentando prosseguir mesmo infeliz
Mas receio que nessa minha longa jornada
Essa tristeza que há não foi porque eu quiz
E sinto que essas lágrimas tão amargas
Que copiosas escorrem pelo meu rosto
Deixam a minha alma bem mais marcada
Por todos esses contratempos e desgostos
E como um verdadeiro e afiado punhal
Meu pensamento lembranças me traz
E é quando eu consigo perceber afinal
A tortura da qual me livrar não sou capaz
E a cada vez que sou sem querer despertada
Para essa tão hipócrita e leviana existência
Me irrito, mas mesmo assim permaneço calada
Apegando-me um pouco a inexistente paciência
E desfiro contra o mundo todo esse mal
Que o destino tenta impungir contra mim
Talvez assim eu consiga um pouco afinal
Esperar com tranquilidade pelo meu fim
E nunca saberão quanto mal me fizeram
Nem mesmo porque sofro tanto assim
E tudo o que um dia de ruim me impuseram
Quando eu morrer, finalmente terá fim
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Um comentário:
Vixe, Gil, começasse a escrever pra mim de novo, foi? rsrsrs To me sentindo assim... vc sabe pq, né?
Bjs!
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