domingo, 7 de junho de 2015

"A INGRATIDÃO MATA A AFEIÇÃO"



Meu Deus como é que eu pude custar tanto a entender
Que eu não passava de um brinquedo em suas mãos
Eu, sinceramente jamais poderia um dia pensar que você
Não dava a mínima para o amor que eu trazia no coração

Simplesmente me enganei inúmeras vezes ao acreditar
Que eu era tudo aquilo que não cansavas de me dizer
Como eu poderia em qualquer outra coisa pensar
Que não fosse o grande amor que me juravas ter?

Confesso que fui tola... Pois agi como uma adolescente
Mas todas as lágrimas derramadas ao perceber o engano
E as noites insones ao descobrir como eras inconsequente
Também me fez ver que tinhas na verdade um coração tirano

E o tempo passou... E com ele enterrei toda a minha aflição
Tuas doces e belas frases de amor deixei-as soltas ao vento
E um dia ao lembrar um certo ditado."A ingratidão mata a afeição"
Percebi sem muita tristeza que já não ocupavas meus pensamentos

Decidi ... Nunca mais me deixarei enganar por ninguém desse jeito
Jamais voltarei a acreditar em promessas... Tudo isso já me bastou
Que seja indiferente seu nome e esse leviano amor ao meu peito
Quero esquecer de uma vez por todas que um dia você me enganou

Não lhe quero mal... Como eu nunca quis, e hoje tranquila confesso
Mas as dores, tristezas e decepções que me impusesses se perdeu
Levados pelos prantos que por algum tempo os derramei em excesso
Mas eu acredito que esse falso e leviano amor na ingratidão feneceu







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