Em que nos pomos a meditar
Por que será que ao soprar do vento
Algum sentimento vemos despertar?
Falo desses ventos sempre contrários
Que parece varrer de nós toda calma
E não me refiro a nada imaginário
Falo do que se fez sentir a minha alma
São ventos que trazem consigo tempestades
Dessas que nos assustam só em pensar
E tenho por certo, e sem nenhum alarde
Que alguma tempestade está a desabar
Meu coração estremece dentro do peito
E ao longe um brado colérico se fez ouvir
Meus olhos perscrutam o horizonte com jeito
Pois não adiante temer nem mesmo querer fugir
Abro os braços cansados como tantas vezes o fiz
E sinto as lágrimas que caem em profusão
E mesmo sabendo que nada disso eu um dia quis
Mas sinto que quem sofre de fato é o meu coração
Talvez haja tempo pra tudo isso eu ainda compreender
E quanto aos meus segredos sempre os tive guardados
E pague eu o preço que pagar... Mas VIDA se for por você
Pagarei... E não hesitarei todas as vezes que me for cobrado
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