quinta-feira, 25 de junho de 2015
CANSEI DE TUDO...
Não sei exatamente o que acontece comigo
Pois um dia chuvoso como esse me fazia feliz
Hoje porém me parece algo quase perdido
Um encanto desfeito, algo cansativo num aprendiz
Quantas inspirações o som da chuva me trazia
Que maravilhosas descobertas nessa águas a cair
Hoje os sentimentos que me envolvem nessa manhã fria
São incapazes de me fazer chorar e menos ainda de sorrir
Meus dias se arrastam numa lentidão cruel e enervante
E a natureza me parece mesquinha... Sem coração
Ou será que ela chora dessa forma... Abundantemente
Ao ver minha inércia diante do desfazer da minha ilusão?
Não preciso reaver o que perdi, a não ser meu próprio eu
Pois eu queria me arrebentar de dor, ter a alma chorando
Mas que eu me sentisse ser capaz de sofrer... Deus Meu
Que eu sofresse pelos sentimentos que eu visse brotando
Mas estranhamente não me sinto mais assim... Humana
Tenho no coração um bloco de gelo que não se desfaz
Quantas vezes nos últimos dias me sinto como insana
Pois sinto que tudo eu perdi... Até mesmo a minha paz
Hoje eu me sinto assim... Exatamente assim... Perdida
Nada busco pois não sei o que mesmo eu possa procurar
Tudo em mim se desfez, nada faz sentido na minha vida
Cansei de tudo... Cansei das esperas... Cansei de acreditar
domingo, 14 de junho de 2015
Deus ainda me escuta
Crônica:
Eu não entendo porque as coisas têm que ser assim... Porque certas coisas sempre acontecem comigo.Moro em um residencial com 64 apartamentos, mas tudo que é bichinho de rua só chega à minha porta. Meu esposo já levou mais de duzentos gatos que acolhi, eram todos de rua, bichinhos que foram abandonados, mas graças a Deus ele conseguiu doar quase todos.
A semana passada, estava chovendo, logo no início da manhã... DEbaixo de um aguaceiro me surge um cachorrinho, encharcado, assustado e com certeza faminto. Fiquei em desespero, sem ter noção do que fazer. Mas logo abri uma caixa de leite e pus pra ele, que bebeu até meio rápido, como rápido também foi a forma que ele desapareceu. Saí para o estacionamento tentanto vê-lo mas não consegui, ele havia sumido. Passou-se o dia todo, eu sempre tentando ver se o via, mas nada, fui ainda até a portaria mas ninguém sabia do cachorrinho.
À noite, enquanto eu orava, pedi a Deus que protegesse aquele caozinho e todos os animais que não tinham dono, bem como aqueles que têm dono, mas que falta... Amor.
Não costumo fazer almoço, (não gosto de almoçar) só faço se alguma filha minha for em minha casa, aí me avisam antes.
Mas naquele dia resolvi fazer algo, pensando no cachorrinho, cozinhei carne e arroz, e qual não foi a minha surpresa quando ele apareceu. Rapidamente pus toda a carne e um pouquinho de arroz e ofereci a ele, que comeu tudo, olhou pra mim e se afastou e outra vez sumiu rapidamente. Mas na terceira visita eu descobri, ele estava passando por um buraco no muro do prédio e que dá para um sítio vizinho
Comecei a me preocupar com a segurança dele, e passei a alimentá-lo às escondidas, já que as normas do condomínio não admite. E sempre conseguindo ajudá-lo em meio às dificuldades que foram surgindo.
Ontem, eu estava um pouco assustada, meu esposo ia chegar e ele já disse pra eu parar com essas arrumações... No finalde semana quando ele não está de plantão, chega no sábado por volta das 7:00 h, pois ele vem de outro estado. Levantei às 4:00 h e fui fazer a comida do cachorro, Mais ou menos às 6:00 o cachorrinho chegou, comeu e começou a fazer festa e eu implorei pra que ele se fosse. Ele obedeceu e eu fiquei com o coração partido. Logo em seguida meu esposo chegou e após o café saímos. Quando retornei fiquei pensando no que fazer pra alimentar o cão sem que meu esposo percebesse... Fui pra cozinha e pedi a Deus que me ajudasse. Saí e fui até a varanda e encontro aquele olhar mais doce do mundo. Entrei na sala e falei... O cachorrinho voltou... Ele me olhou e disse: E? sem titubear respondi, ele deve gostar de frango, vou por galeto pra ele. Meu esposo disse: - Estraga o pelo dele. Eu ri e disse uma vez na vida não faz mal. Alimentei o cachorrinho... Metade do galeto, sem pestanejar. Ele comeu e depois ficou fazendo gracinha... Hoje tudo se repetiu, só que eu pedi a Deus que mandasse um filho dEle que quisesse ajudar o cãozinho, Deus me ouviu e ele agora terá um lar...
MEU CORAÇÃO RESPONDE
Toc Toc
-Quem é?
- Eu sou o amor... Posso entrar?
-Não... Não mais...
-Mas por quê?
Certa vez chegaste à mim e eu ingênua abri minhas portas acreditando que eras o que faltava para eu ser feliz... Mas tu chegaste na forma de um jovem inteligente e bastante amável. Deixei que entrasses e fizesses morada, sem imaginar que o preço que me custaria acreditar em ti fosse tão alto. E eu paguei até a última moeda, coloquei-te pra fora da minha vida e encerrei as portas durante décadas.
Os anos foram se passando... Amargos, cruéis e sem esperanças, e mais uma vez você voltou a bater em minha porta... Com insistência...Com bem mais sagacidade.
Relutei, as cicatrizes ainda me pareciam profundas e te fizeste ousado e ao mesmo tempo inocente. E em semanas os males guardados em minha alma foram definhando... Foram tomando o rumo do passado, lugar onde sempre deveria ter ficado.
Mas desta vez foi diferente, eu me encantei... Me apaixonei pelo provável... Mas não era amor, eras a mente bendita que Deus usava pra me tirar daquela existência mesquinha... Sem amor... Sem cor... em sentido... o trabalho foi feito com perfeição... Alí morria um sentimento doente... Ali jazia na verdade a minha obsessão.
Coração restaurado... Aquele sentimento nobre, se foi e até hoje não sei que sentimento realmente foi esse. Acredito que senti extrema admiração e o outro lado paixão. Mas este sentimento se foi pra sempre... Uma viagem sem volta... A luz que estava a clarear meus dias se apagava...
Mais uma vez fechei o coração... Fechei para qualquer sentimento que pudesse me machucar.
Uma vez amor, chegaste e com batidas suaves em meu coração, adormeceste a criança que ainda brincava pois eu era quase criança... Te aceitei, e acredito ter sido um grande erro, não o maior, pois este ainda haveria de acontecer.
Poucos anos depois tu voltaste amor... E desta vez mais experiente, mais inteligente, mais ousado. Chegaste aos poucos, e com suavidade me fizeste romper os lacres que eu tão bem usara para me proteger de uma possível investida tua. E como foste audacioso... Com tua experiência me transformaste, tornei-me carente, de alma atrevida e ao mesmo tempo ingênua...
Eu, pobre coração já tão marcado e machucado pela vida se rendeu ao teu fascínio e tu amor, foste um louco... Um insano que mais uma vez acorrentou-me ao sofrimento e ao desgosto... Foste na verdade apenas uma ilusão, e as ilusões sempre são insinceras...
Muitas semanas de dor, sofrimento e orgulho ferido... Mas consegui trancar a minha porta e desta vez para sempre, não tentes me iludir, perdes teu tempo... Tempo é tudo o que eu não tenho... Nem preciso...
quinta-feira, 11 de junho de 2015
UM DIA DIFERENTE
Crônica:
Hoje pela manhã, estou em meu apartamento, quando minha menina chega e me chama pra ir até o shopping, amanhã dia dos namorados, fomos comprar as lembranças dos nossos esposos.
Andamos um pouco e entramos numa loja que estava em liquidação e claro não era o que procurávamos, mas paramos assim mesmo... Ela olha pra mim e diz vamos gastar um pouco? Entramos, compramos alguma coisas e depois saímos em busca dos nossos presentes... Um pouco mais de tempo e descobrimos ser hora do almoço, fomos fazer essa detestável obrigação (não gosto de almoçar).
Em seguida fomos até o banco, resolvemos o que faltava e de repente ela diz que o esposo pediu que ela fosse olhar alguns apartamentos, pois pretendem se mudar... É aí que começa a nossa aventura...
Depois de rodarmos de carro por algumas avenidas, eis que acontece um fato surpreendente... De repente o carro para, ela tenta ligar o carro e nada, depois de algum tempo, um moço se aproxima e empurra o carro, ao menos tiramos do meio da avenida. Ela liga pro esposo e informa o acontecido, ele pergunta onde estamos, ela não sabe informar, mas dia que dá pra ver ônibus passando na . avenida principal. Ele diz pra pegar um táxi e ir pro escritório. Onde estávamos não passava táxi. Fechamos o carro e fomos em direção à avenida. Depois de andarmos um pouco, decidimos voltar pro carro pois estávamos achando muito longe,. Assim que chegamos começou a chover e muito forte. Não dava pra ligar o ar condicionado, decidimos sair e caminhar, tentando encurtar caminho. Tínhamos apenas uma sombrinha, ela pede pra eu ir com Juan, o bebê dela eu digo que não (eu amo andar na chuva) ela saiu com o filhinho, no final nos perdemos, a chuva engrossou muito, o esposo dela mandou um carro nos procurar e ligou avisando (8 vezes) só que com o barulho da chuva não ouvimos. Ele se desesperou, por fim encontraram o carro, mas nós não estávamos...
Terminamos chegando ao escritório de carona, logo em seguida chega meu genro e mais dois homens, todos a nossa procura... Ao chegarmos ao escritório fui até uma loja comprar roupa, pois eu estava encharcada e não dava pra voltar pra casa daquele jeito. tivemos que voltar de táxi e o carro um mecânico levou pra oficina. A chuva passou e no resumo de tudo... Esquecemos dos presentes que saímos para comprar, agora? Só amanhã...
Andamos um pouco e entramos numa loja que estava em liquidação e claro não era o que procurávamos, mas paramos assim mesmo... Ela olha pra mim e diz vamos gastar um pouco? Entramos, compramos alguma coisas e depois saímos em busca dos nossos presentes... Um pouco mais de tempo e descobrimos ser hora do almoço, fomos fazer essa detestável obrigação (não gosto de almoçar).
Em seguida fomos até o banco, resolvemos o que faltava e de repente ela diz que o esposo pediu que ela fosse olhar alguns apartamentos, pois pretendem se mudar... É aí que começa a nossa aventura...
Depois de rodarmos de carro por algumas avenidas, eis que acontece um fato surpreendente... De repente o carro para, ela tenta ligar o carro e nada, depois de algum tempo, um moço se aproxima e empurra o carro, ao menos tiramos do meio da avenida. Ela liga pro esposo e informa o acontecido, ele pergunta onde estamos, ela não sabe informar, mas dia que dá pra ver ônibus passando na . avenida principal. Ele diz pra pegar um táxi e ir pro escritório. Onde estávamos não passava táxi. Fechamos o carro e fomos em direção à avenida. Depois de andarmos um pouco, decidimos voltar pro carro pois estávamos achando muito longe,. Assim que chegamos começou a chover e muito forte. Não dava pra ligar o ar condicionado, decidimos sair e caminhar, tentando encurtar caminho. Tínhamos apenas uma sombrinha, ela pede pra eu ir com Juan, o bebê dela eu digo que não (eu amo andar na chuva) ela saiu com o filhinho, no final nos perdemos, a chuva engrossou muito, o esposo dela mandou um carro nos procurar e ligou avisando (8 vezes) só que com o barulho da chuva não ouvimos. Ele se desesperou, por fim encontraram o carro, mas nós não estávamos...
Terminamos chegando ao escritório de carona, logo em seguida chega meu genro e mais dois homens, todos a nossa procura... Ao chegarmos ao escritório fui até uma loja comprar roupa, pois eu estava encharcada e não dava pra voltar pra casa daquele jeito. tivemos que voltar de táxi e o carro um mecânico levou pra oficina. A chuva passou e no resumo de tudo... Esquecemos dos presentes que saímos para comprar, agora? Só amanhã...
PS: Uma foto depois da chuva pra ficar na lembrança
domingo, 7 de junho de 2015
"A INGRATIDÃO MATA A AFEIÇÃO"
Meu Deus como é que eu pude custar tanto a entender
Que eu não passava de um brinquedo em suas mãos
Eu, sinceramente jamais poderia um dia pensar que você
Não dava a mínima para o amor que eu trazia no coração
Simplesmente me enganei inúmeras vezes ao acreditar
Que eu era tudo aquilo que não cansavas de me dizer
Como eu poderia em qualquer outra coisa pensar
Que não fosse o grande amor que me juravas ter?
Confesso que fui tola... Pois agi como uma adolescente
Mas todas as lágrimas derramadas ao perceber o engano
E as noites insones ao descobrir como eras inconsequente
Também me fez ver que tinhas na verdade um coração tirano
E o tempo passou... E com ele enterrei toda a minha aflição
Tuas doces e belas frases de amor deixei-as soltas ao vento
E um dia ao lembrar um certo ditado."A ingratidão mata a afeição"
Percebi sem muita tristeza que já não ocupavas meus pensamentos
Decidi ... Nunca mais me deixarei enganar por ninguém desse jeito
Jamais voltarei a acreditar em promessas... Tudo isso já me bastou
Que seja indiferente seu nome e esse leviano amor ao meu peito
Quero esquecer de uma vez por todas que um dia você me enganou
Não lhe quero mal... Como eu nunca quis, e hoje tranquila confesso
Mas as dores, tristezas e decepções que me impusesses se perdeu
Levados pelos prantos que por algum tempo os derramei em excesso
Mas eu acredito que esse falso e leviano amor na ingratidão feneceu
Assinar:
Postagens (Atom)