terça-feira, 17 de maio de 2011

Apenas o Pranto


Eu queria ser como a garça que voa tranquila
Sem ter a preocupação de onde irá pousar
Mas essa dor que hoje que me aniquila
Tem tornado indiferente ao mundo meu penar

Se eu pudesse... Teria dos pássaros o canto
E das matas esse ar primaveril em flor
Mas tenho das cachoeiras apenas o pranto
E da desilusão essa amarga e cruel dor

Para mim, eu queria a vivacidade da natureza
Que a muitos, tanto fascina com seus encantos
Porém hoje, a minha única e grande certeza
É que me sobra de tudo apenas os desencantos

Nenhum comentário: