quarta-feira, 19 de maio de 2010
Refletindo
Olhando por cima dos meus ombros
Reflito com quase nenhuma emoção
O que sobrou em meio aos escombros
E vejo na minha vida quase nada mudou
Apenas as muitas amarguras que cresceram
E inevitável, muito mais mágoa se formou
Até nas lembranças a cor se perdeu, desbotou
É que elas também ficaram velhas e mofadas
Como o tudo que o destino na minha vida enterrou
Muitos risos que um dia deixaram de espocar
Porém as vagas recordações do que um dia senti
Essa com certeza o tempo nunca conseguirá apagar
E foram tantos os gestos tristes e evasivos
Que na verdade, já, mais nada conseguia dizer
Eram apenas mudos apelos sem nenhum sentido
E quase sempre quando calo diante do nada
É apenas para pensar em tudo que passei
E sofrer por tudo que se perdeu na estrada
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