quinta-feira, 8 de abril de 2010
Fazendo Amor
As vezes me pego beijando o vento
Sentindo o frio da carência me tocar
E me entrego nos braços do tempo
Fazendo amor simplesmente por amar
E sinto o cansaço que aos poucos me domina
E calmamente eu me preparo para então dormir
A alegria que invade meus sentidos predomina
E nos braços da madrugada adormeço a sorrir
E acordo com o surgir tranquilo do amanhecer
E sinto os braços da madrugada me abandonar
E ela se vai deixando as lembranças de você
E uma vontade louca de ainda querer te amar
E calada deixo gritar angustiado meu coração
Pois o tempo tão cruel aos poucos nos chegou
Já não há mais o viço da mocidade nem a emoção
Só restando a calmaria dessa história de amor
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