quarta-feira, 19 de maio de 2010
Refletindo
Olhando por cima dos meus ombros
Reflito com quase nenhuma emoção
O que sobrou em meio aos escombros
E vejo na minha vida quase nada mudou
Apenas as muitas amarguras que cresceram
E inevitável, muito mais mágoa se formou
Até nas lembranças a cor se perdeu, desbotou
É que elas também ficaram velhas e mofadas
Como o tudo que o destino na minha vida enterrou
Muitos risos que um dia deixaram de espocar
Porém as vagas recordações do que um dia senti
Essa com certeza o tempo nunca conseguirá apagar
E foram tantos os gestos tristes e evasivos
Que na verdade, já, mais nada conseguia dizer
Eram apenas mudos apelos sem nenhum sentido
E quase sempre quando calo diante do nada
É apenas para pensar em tudo que passei
E sofrer por tudo que se perdeu na estrada
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Viajante Incansàvel
Ao Jovem Paulo Henrique
O Paulo é um jovem muito atencioso
Grande companheiro nessa jornada
Tem um jeito terno, porém imperioso
Viajante incansável dessa caminhada
Ele é sempre alegre, divertido e audaz
Hoje em dia é difícil um alguém assim
Em sua humildade vemos o quanto é capaz
Esse menino é como um filho para mim
Eu gosto demais desse olhar tranquilo
Dessa educação e desse jeito casual
Deve ser um orgulho tê-lo como filho
E como companheiro de luta é sem igual
Que nunca percas essa tão doce expressão
Essa firmeza proveniente do teu bom caráter
Que sempre faças do teu sonho a grande razão
Pois com certeza um dia haverás de realizar-te
domingo, 2 de maio de 2010
Simplesmente Você
Fechando meus olhos me vi embalada
Nas loucuras que juntos um dia vivemos
Senti que a minha alegria estava acabada
Ao descobrir o mundo que nós perdemos
Um mundo de momentos tão sonhadores
De infinitas paixões e muita ousadia
Um mundo onde o maior de todos amores
Era aquele que realçava a nossa alegria
E por muito tempo vivemos assim
Sentindo a paixão que nos consumia
Mas um dia tudo teve um triste fim
E mergulhei na mais profunda melancolia
E hoje, como ontem, fujo do meu amanhã
pois ele nunca trará o que busco viver
E no meu sonho maior eu vivi num afã
Querendo de volta simplesmente você
Como preciso de volta desses sonhos imortais
Para quando finalmente em seus braços me achar
Rodopiar como mariposa em estonteantes espirais
Para morrer de prazer na luz desse seu negro olhar
sábado, 1 de maio de 2010
Fantasias Perdidas
Quantas vezes me vi pensando
Em tudo que passamos um dia
E me vi aos poucos conquistando
A razão maior da minha alegria
Liberdade para poder dar atenção
A minha vida tão rude e sem valor
Liberdade para sentir cada emoção
Mesmo que nela não tivesse amor
Liberdade para poder sentir-me livre
Enganando-me por um pouco de alegria
Para sentir que na vida ainda existe
Para cada sonhar um esperançoso dia
E nessa minha ânsia tão cheia de razão
Descobrir a vida não fará nenhum sentido
Pois muito pouco sobrou ao meu coração
Que se resignou a este mundo tão perdido
Mas nem sempre nós devemos apenas pensar
No que poderia realmente ter sido nossa vida
Pois ainda há tempo para podermos recomeçar
Mergulhando nas nossas fantasias perdidas
E nessa minha fantasia tão cheia de liberdade
Buscar os sonhos perdidos seria um novo jeito
Onde o tempo não faria diferença para a idade
E apenas a liberdade poria fim ao preconceito
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