segunda-feira, 26 de agosto de 2013
POBRE MENINO DE RUA
Pobre criança!
Sempre mal visto, mas, coitado, sempre tão carente
No olhar... Sentimentos confusos, contraditórios
Falta-lhe tudo...Pois lhe falta esperança, infelizmente
E o chamam de delinquente... Nesse mundo ilusório
Mas no olhar, tão insolente as vezes
Mostra o quanto está perdido nessa situação
E olha com rancor, sempre invejando os burgueses
Que nada fazem para que viva em outra condição
E essa pobres crianças tão mal compreendidas
Quase nunca lhes é reservado um bom final
São um descaso da sociedade e da vida
E cada um é rotulado como futuro marginal
No inverno o corpo maltrado abriga
O sonho de se aquecer naquele dia
Desejando provavelmente,casa e comida
E por certo estas são suas maiores fantasias
E apesar de tanta pobreza e sofrimento
As vezes nos é permitido vislumbrar
Um riso cristalino, num pouco divertimento
Mas sabemos que é o espírito infantil a bailar
Quem dera um dia poder finalmente ver
Essas pobres crianças brincando a sorrir
E de alguma forma acabasse esse sofrer
De quem não pediu pra nascer nem existir
Que fossem essas pobres crianças poupadas
Da fome, da miséria e da humilhação
Que por um milagre todas fossem contempladas
Com amor, zelo e principalmente educação
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