quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

OLHANDO A VIDA



Pensando na mulher amarga que eu me tornei
Descobri desolada que grande culpa me coube
Pois inconscientemente toda essa desgraça busquei
É que por mais que eu tentasse...Amar-te eu nunca soube

Eu sempre estive presa num tempo que como louca amei
Atraída por sonhos que não passavam de pesadelos
A vida me presenteou com um amor que não enxerguei
E assim fui transformando minha vida em rudes desvelos

Como uma cega amei o que não mais me pertencia
Se é realmente que esse amor um dia foi meu
Fiz do meu viver uma grande e miserável agonia
Esquecendo que na minha vida existe um Deus

Hoje, sem querer, duas músicas me vieram à mente
Os brutos também amam e O cheiro da maçã
E foi então que percebi, com certeza muito tardiamente
Que também te fiz infeliz nesse meu despropositado afã

Nunca reparei nas letras dessa músicas por ti tão citadas
Ao trabalho eu não me dava de pensar no que não queria
Em teu ciúme te fechaste e com a alma doente e mui calada
Mergulhasse numa existência que  não passava de fantasias

Décadas se passaram e muitas coisas na marra eu aprendi

Porém, elas não foram o bastante pra me fazerem entender
Que tudo que na vida eu passei e inevitavelmente vivi
Talvez tivesse sido diferente se eu não tivesse medo de você

Por todo o esse tempo perdido,  nada mais há para ser feito

Lamentá-los... Com certeza em nada mesmo vai me ajudar
Hoje nossa convivência  é quase perfeita, pois existe respeito
Amizade, companheirismo e bom senso pra tudo ponderar

Olhando a vida, percebi que ela por mim passava e eu sem viver
Agora vou tentar consertar  isso com a chegada de outra  geração
Quanto a nós dois, vencemos grandes dificuldades, o que me faz ver
Que por tudo há esperanças, se ainda temos algum amor no coração




2 comentários:

Evanir disse...

http://portodaminhavidda.blogspot.com.br/

Evanir disse...

http://wodtck.blogspot.com.br/