sábado, 16 de junho de 2012

PENSAMENTOS E LEMBRANÇAS





Largados sem presunção, à um canto
Estão meus inquietos pensamentos
E eu ainda ouço de quase todos o pranto
Das saudades e dos descontentamentos


Também vejo presas na réstia que passa
Todas as minhas lembranças de você
E nas recordações quase sempre devassas
Sinto que eu devia de algum jeito lhe esquecer


E os pensamentos e as lembranças se misturam
Num afeto que no tempo pouco a pouco se perdeu
Apenas ouço o eco, do tudo que  no tempo se trituram 
Sem conseguir  ter certeza do que realmente morreu...


E num pesar de tamanho imenso e profundo
Despertam inquietos os meus tristes ais
Fechando os olhos me lanço nesse mundo
Que de tão zombeteiro, é sem crédito e sem paz

2 comentários:

Marco A. Alvarenga disse...

Nada morre em nós,
Nem pensamentos ainda menos a saudade,
O que morre em nós,
É a desilusão de sobrenome maldade!


Marco Antonio de Alvarenga

C. Dorothy disse...

Que o mundo que vc visualiza te ofereça os mais românticos créditos minha amiga poeta... beijos Gil te adoro!